quinta-feira, 19 de maio de 2011

A tal Burocracia


Duas semanas atrás eu me via toda serelepe por conta de um aceite de dois artigos para o maior congresso da minha área de atuação, sim vc n entendeu errado, eu disse dois!!!!!
Recebi inúmeros elogios, inclusive do meu orientador (que n me orienta)  e corri para providenciar toda papelada para providenciar passagens aéreas, boleto de inscrição e diárias  (que seriam pagas pela Universidade na qual faço Mestrado, pq as publicações tendem a elevar a nota do Curso/ programa na Capes).
Tudo estaria perfeito a n ser pela burocracia na qual esbarrei a exatos dois dias atrás: recebi um email com a seguinte frase: Danielly, o fundo da Universidade está zerado, isto é... não tem dinheiro, e isso significa que n tem congresso e muito menos publicação!
Me senti assaltada moralmente! Depois de dias de pesquisa, ensaios diversos e horas de redação e aprimoramento dos artigos, recebo um email dizendo "  não tem dinheiro" , como assim????
Engraçado que pra extraviar dinheiro pro exterior, abrir contas fantasmas, comprar ilhas no litoral, mansões em Campos do Jordão, colocar dinheiro na cueca ou em qualquer outro lugar, comprar votos, pagar propina, comprar silêncio e uma lista sem fim de outras atividades ilícitas ,pra isso tem e até sobra dinheiro!
Esse é o retrato desse país que encara a educação como custo e n como investimento e depois quer um retorno digno de uma educação londrina , mas como?
Não tem aquele ditado que diz: a boca fala o que o coração tá cheio? Pois então, o país alarde ignorância pelos 4 cantos do mesmo. Porquê? Nada mais é do que o reflexo dessa bagagem cheia,  disseminada pela burocracia que atrasa processos diversos e vitais para a sociedade: julgamentos, adoções, financiamentos da casa própria, ida de estudantes e pesquisadores para Congressos ( desculpa ser repetitiva, mas eu tenho que falar do dissoetc. etc. etc.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A mulher da vida deles


Já me apaixonei algumas vezes, paixão daquelas de tirar o fôlego e que deixa a gente tonta. Já me senti muitíssimo bem e infinitamente mal por causa da mesma pessoa, já peguei “bolos” memoráveis e chifres inesquecíveis, além de ter recebido vários beijos que pareciam doces, mas que ao fim amargavam mais que fel.
Daí vem todo o processo: você fica down e quer morrer, fica sem comer, se deprime ao ver qualquer casal mais ou menos, de mãos dadas na rua, chora rios ao ver um filme água com açúcar, fica morgada em pleno sábado à noite enquanto suas amigas estão todas na balada, se auto detona querendo uma explicação pra tudo ter acabado visto que vc fez tudo que podia e, diga-se de passagem, também o que não podia pra a relação dar certo.
As lágrimas sessam, pois o tempo passa e nada melhor do que o tempo pra curar as feridas.  E então depois que vc curou toda sua “fossa”, se envolve com  alguém maravilhoso e se apaixona,  é promovida no emprego, conhece uma turma de gente divertida, enfim , tá numa boa, o tal cara reaparece e diz que vc é, pasmem, a mulher da vida dele...
Vc chega quase a se balançar, afinal amou tanto o mala que chegou a esquecer de vc, relembra os momentos bons, que foram realmente bons, mas também relembra às agruras de se ver ligando mil vezes e o celular cair na caixa postal, as horas intermináveis sem ele dar notícia, alguma de suas amigas vê-lo em uma balada enquanto ele dizia estar dormindo e mais outras mil situações.
Sem contar das várias vezes que ele te magoou falando que se sentia preso, que queria liberdade, que o problema não era vc e sim ele, que vc falava demais, que só queria ter razão e que era chata... ou seja o protótipo da bruxa má do Oeste.
É... Realmente não dá pra sentir saudade e querer carregar toda essa bagagem emocional de novo. Afinal tem certas coisas que nunca mudam, ao contrário, quando alimentadas elas crescem...
Ah! E só mais uma pergunta: quando foi mesmo que vc deixou de ser a bruxa pra ser a mulher da vida dele?